Por alguma razão, o programa “Liga dos Últimos”, da RTPN, tem tanta piada. É microfone aberto para o público falar. Gente na sua maioria sem preparação para uma conversa mais séria, muito menos frente ao grande público. Os disparates sucedem-se e as audiências aumentam (parabéns ao Daniel pela ideia). Mas o Liga não tem o exclusivo dos disparates. Todos os dias há personagens sem preparação a falar com os media. Incêndios, roubos, acidentes... enfim. É ligar a televisão que o país fala por si. Com muitos dos olímpicos aconteceu o mesmo. Atletas esforçados, mas sem os mínimos para o contacto com a imprensa. Os jornalistas abriram os microfones e era vê-los às machadadas à imagem da delegação nacional. Fortes foi apenas mais um, que com um comentário infeliz serviu de estandarte à Liga dos Últimos de Pequim. Se o tivesse dito entre amigos, todos teriam percebido o significado daquelas palavras (a distância, o fuso horário,...). Como o disse para o mundo luso, que ainda por cima se sentia sequioso de medalhas, o resultado foi desastroso. Uma não notícia transformada em manchete.
O incrível desta história é que a não notícia se transforma novamente em manchete na capa da NS do último sábado. Um Fortes sorridente, na caminha, falando acerca de tudo e de coisa alguma. É caso para dizer: Jornalistas: 2 Fortes: 0
RVF
O incrível desta história é que a não notícia se transforma novamente em manchete na capa da NS do último sábado. Um Fortes sorridente, na caminha, falando acerca de tudo e de coisa alguma. É caso para dizer: Jornalistas: 2 Fortes: 0
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