Os motores estão a abrandar. Agosto entra a passos largos na agenda dos portugueses e com ele o aquecimento para um mês de grande agitação eleitoral. Serão 60 dias de impasse, à espera que algo mude, que o país mude, que alguém mude o país. No entretanto, uma gripe que se diz pandémica ameaça esfriar relações e retirar o “glamour” das arruadas de campanha. Autárquicas à parte, até porque não é daí que vem o mal ao mundo, as próximas eleições legislativas arriscam-se a ser um “do mal o menos”. Para os descrentes em Sócrates a opção é tudo menos risonha; para os descrentes na consistência do PSD, a alternativa é tudo menos consistente. O país pára dois meses, mas tem na mira um arranque desajeitado, ameaçado por luvas, fraudes e burlas. Um Verão longe de ser azul e que nos empurra ainda mais para o vermelho. Teremos solução? Concentremo-nos nos aspectos positivos. Sim, porque há sempre aspectos positivos. O Benfica tem ganho mais, o Porto está no pódio das vendas do defeso, Liedson está mais perto da Selecção. O povo está feliz! Afinal de contas… é disto que ele mais gosta.
RVF
3 comentários:
Notei uma "ligeira" tendência benfiquista na frase: "Um Verão longe de ser azul e que nos empurra ainda mais para o vermelho." Poderás falar na primeira pessoa, mas por cá o Verão continua bem azul.
Abraço.
E, pelos vistos, nem a crise alterou a tradição do país, que em Agosto vai literalmente a banhos. Que o diga quem continua na labuta: fazer as coisas acontecer é, durante este mês, um verdadeiro milagre. E contratar novos colaboradores revela-se uma missão quase impossível. Acreditem que sei bem o que digo.
EC
Sem dúvida. Querer trabalhar em Agosto é um autêntico milagre, mesmo quando estamos a atravessar um período como este. Mas a perseverança é sempre recompensada, acredita.
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