segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Agências de comunicação: quantas caras?


É talvez uma discussão sem fim à vista e que, em função dos casos, motiva diferentes argumentos. Deve (pode) ou não uma agência de comunicação trabalhar com concorrentes directos? Diria que não. Corrijo: diria que não, se efectivamente estivermos a falar de concorrentes directos. Como pode uma agência aconselhar dois clientes concorrentes se conhece a estratégia de um e de outro. Como pode sugerir a um, por exemplo, um determinado dia para um determinado anúncio, se sabe à partida que o seu concorrente o vai fazer na mesma semana? Qual deles terá preponderância na filtragem da informação? O que paga mais? Não me perece justo nem correcto. Porém, o mercado não é elástico e não deve uma agência fechar oportunidades por caprichos ou ciúmes. A questão da concorrência deve ser balizada à partida, e é fácil percebermos quem são os concorrentes directos de determinada companhia. É sobre esses, e apenas sobre eles, que a protecção aos clientes activos deve prevalecer. A bem da transparência deste sector.

RVF

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