Tenho ouvido falar nos últimos dias na polémica dos jornalistas que emprestam vozes a campanhas mais ou menos institucionais. Percebo os argumentos de que “não dói nada” e nenhum mal faz à chamada “essência do jornalismo”. Mas a minha opinião é que não pode haver excepções a esta regra chamada isenção. Se hoje um jornalista recebe de uma empresa por emprestar a sua voz, amanhã não estará acima de qualquer suspeita quando falar dessa mesma empresa numa peça jornalística. Convençam-se disto: o jornalista pode não ser anjo, mas tem que fazer por isso.
RVF
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